Sejam bem-vindos a esse blog no qual pretendemos divulgar a tradição da Nação Angola, pouco conhecida no Brasil.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
JOAOZINHO DA GOMÉIA
Uma figura imperial da cultura nacional. Baiano, negro, homossexual e sacerdote de uma fé ancestral ele é o nosso eterno REI DO CANDOMBLÉ. Joãozinho da Goméia, 1914 - 1971, sem a menor dúvida foi o grande responsável pela popularização do Candomblé no Brasil. Corajoso, tenaz, obstinado e abençoado. Ele driblou, enfrentou e se fez mais forte que o preconceito, o racismo, a perseguição religiosa e a ignorância. A sua excelência no ritual africano o fez famoso na sua época e lembrado até hoje. Foi um homem de mídia, dançarino, cantor, criador de fantasias carnavalescas, um artista capaz e pessoa de personalidade forte. Infelizmente até agora não foi alvo de nenhuma produção cultural. Não virou filme, documentário , minisérie, tese acadêmica, à altura da sua grande contribuição à memória nacional. Vamos fazer justiça à memória desta imortal personalidade. Temos orgulho da sua existência Joãozinho da Goméia.
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Acho que ele merecia ser estudado sim, porque revolucionou o candomblé em muitos aspéctos, como a participação dos homens nos rituais de transe, que ajudou a que fosse quebrado o tabu de que "homem não virava no santo". O que teve como consequência a maior inclusão dos sacerdotes de sexo masculino e também homossexuais, que conformam hoje uma parcela importante de adeptos. Agora acaba de cumprir-se 101 anos de seu nascimento. Então, somente nos resta agradecer a grande imensa contribuição que ele prestou à comunidade do candomblé. E, como não, saudar à sua (nossa) mãe Oyá/ Iansã por ele: Epahey!
ResponderExcluirAcho que ele merecia ser estudado sim, porque revolucionou o candomblé em muitos aspéctos, como a participação dos homens nos rituais de transe, que ajudou a que fosse quebrado o tabu de que "homem não virava no santo". O que teve como consequência a maior inclusão dos sacerdotes de sexo masculino e também homossexuais, que conformam hoje uma parcela importante de adeptos. Agora acaba de cumprir-se 101 anos de seu nascimento. Então, somente nos resta agradecer a grande imensa contribuição que ele prestou à comunidade do candomblé. E, como não, saudar à sua (nossa) mãe Oyá/ Iansã por ele: Epahey!
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